quinta-feira, setembro 06, 2007


Desde criança, me impressiona o 30 de agosto. Minha mãe é professora e hora ou outra escutava o que tinha acontecido em 1988, por isso formei uma idéia gigante do quão terrível havia sido o dia em que um governador do Estado permitiu que a cavalaria utilizasse bombas de efeito moral em educadores. Por esses dias, fui cobrir para o jorlab a manifestação de 19 anos do acontecimento e foi um pouco decepcionante. Todo ano a paralisação em memória do 30 de agosto alcança 90% de adesão, mas as manifestações não são tão cheias. Se a indignação compartilhada por todo professor não é suficiente para encher a Santos Andrade, há muito mais pelo que se lamentar.

3 comentários:

Manuela disse...

essa menina que escreve tão bem... ai ai que saudades de ti!

Unknown disse...

Minha mãe também é professora e eu cresci ouvindo essa história.
Mas para seus alunos (e boa parte dos colegas), a data não passa de um feriado. Como caiu em uma quinta-feira, eles simplesmente juntaram a data com o final de semana e não apareceram na sexta. As aulas foram dispensadas por falta de alunos...
Divertido, né?

Unknown disse...

Pois é... Pra mim, virou desculpa para um dia a menos de aula... A paralisação se tornou algo bom para o descanso, enquanto deveria ter um efeito de revolta e revolução... Talvez depois de 19 anos, td mundo entendeu q o q fizeram nakela data foi uma puta duma cagada... E agora só virou um dia de férias...

Talvez criar uma outra revolta sobre outro assunto indignante que está presente na sociedade, para que hj signifique algo, mas q daqui a 19 anos seja só outro feriado...